
Certa vez em uma de minhas viagens conheci "Dom".
Figura distinta, atencioso, meigo, ilusório, protetor, enfim encantador, e que me falou de um certo Dom Quixote, é aquele mesmo, cavalheiro da triste figura, me apaixonei por ambos. Pena que só tive oportunidade de conhecer um.
E venho aqui tecer um pouco de minha admiração por esse cavalheiro, que apenas desejava defender os fracos e proteger os desesperados.
Para quem, não o conhece ou não lembra( será que existe alguem que não conhece?)
Alonso de Quijano, figura decadente, fanático por romances de cavalaria, toma para si o ideal de tornar-se também ele um cavaleiro preparando-se para sair pelo mundo em defesa dos valores de amor, justiça e paz. Convertido em Dom Quixote, Cavaleiro da Triste Figura, sai pelo mundo, montado em seu pangaré, visto por ele como fogoso corcel, vestindo incômoda e bizarra armadura, usando supostas armas, devota seu amor a uma pobre camponesa, Dulcinea, aos seus olhos um belíssima donzela, a qual dedica os mais platônicos sentimentos e por quem realizará seus feitos de bravura, na tentativa de concretizar a fantasia de se tornar um grande herói. Acompanhado de seu fiel escudeiro chamado Sancho Pança, cheio de responsabilidades e preocupações, vivia num mundo oposto ao de seu amigo a amizade entre o cavaleiro e o escudeiro é uma manifestações de maior respeito entre pessoas diferentes, pois Sancho se oponha as idéias de seu amo, também não deixa de aconselhá-lo em seus delírios de grandeza com frases de efeito. Ambos passam por diversas situações, algumas não tão honrosas quanto Quixote gostaria, cômicas e absurdas em sua maior parte, nas quais o pretenso cavaleiro andante confunde pessoas e lugares com castelos, princesas, feiticeiros e gigantes.
Esta é uma previa da história de Quixote, pessoa idealista que buscava compreender e ajudar a todos que dele precisa-se, mantinha esse ideal e lutaria sempre pelo amor aos seus sonhos. Para alguns seria loucura, para ele realidade e objetivo.